O Mundo Gira, A Lusitana Roda…

2012/08/13

O FATOR SORTE

Filed under: Mentes brilhantes — trezende2013 @ 10:24

Superstições: todo mundo tem as suas.
Após a conquista do tricampeonato olímpico, o técnico de ouro Zé Roberto Guimarães revelou ao site “IG” que além de muita reza, tem uma história de sorte com corcundas. “Quando estava chegando à Vila Olímpica e fui passar no scanner, minha credencial não passou. Aí, olhei do lado e vi um corcunda. Pensei: ‘ a mesma coisa de Barcelona”. Em 1992, num jantar com o Amauri (um dos jogadores) e com as esposas, tinha um garçom corcunda. E aí, cheguei, fiquei batendo papo e quando botei as mãos nas costas dele, tem que fazer um desejo. Aqui, vi este rapaz corcunda, que era um dos voluntários e trabalhava no credenciamento, e vi que tinha que tocar nas costas dele também”, contou.
Até os astronautas têm as suas, como revela um artigo do site da “Wired”: “Peanuts, Blackjack and Pee: Strangest Space Mission Superstitions” (algo como “Amendoins, 21 (o jogo de cartas) e Pipi: As mais estranhas superstições das missões espaciais”.
O artigo enumera tradições de astronautas americanos e russos.
“Todos têm seus rituais e nós criamos valores para associar a eles. Durante uma fase, instituições adotam convenções morais para inserir pessoas no grupo ou definir a organização. Não acho que essas tradições foram criadas conscientemente com este propósito, mas as pessoas tendem a identificar-se como parte disso e querem perpetuá-las”, diz o historiador espacial Roger Launius, do Museu Nacional Aéreo e Espacial.
A mais conhecida é a de levar amendoins para o centro de controle nos momentos de tensão seguidos de boas notícias – exatamente como aconteceu na semana passada durante o pouso do robô “Curiosity” em Marte.
A tradição começou em 1960, durante as missões do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa).

Dentre outras tradições da Nasa estão:
– No dia de um lançamento muitos astronautas comem ovos mexidos com carne como tributo ao colega Alan Shepard, que saboreou o prato no café da manhã no dia da partida do “Mercury Freedom 7”, em 1961.
– Antes do almoço o comandante tem de jogar cartas (preferencialmente “blackjack”, o nosso “21”) com sua tripulação até perder. A origem disso é um mistério, mas é provável que tenha surgido durante a missão “Gemini”.
– A “suit-up room” (sala em que os astronautas se trocam e esperam por cerca de uma hora antes da partida enquanto “expurgam” seus corpos do nitrogênio) contém a mesma cadeira reclinável da era Apollo.
– Depois que o ônibus que entrará em órbita é transportado do hangar até o prédio em que será realizado o lançamento, os gerentes devem providenciar uma rodada de donuts e bagels à equipe. “Talvez isso tenha a ver com o fato de que essas comidas são redondas como as rodas do veículo que transportou o ônibus”, diz o artigo.
– Após um lançamento bem sucedido no “Kennedy Space Center”, os controladores comem uma refeição com feijões e pão de milho. O costume começou quando o ex-diretor de testes Norm Carlson chegou com um pote cheio de feijões após o lançamento da “STS-1”.
– Desde as missões “Apollo” os astronautas são acordados no espaço com músicas selecionadas pela missão de controle, como “Going Back to Houston”, de Dean Martin.
– Gene Kranz, famoso controlador de voo da “Apollo 13”, ganhava um novo colete da esposa a cada nova missão.
– Após toda decolagem no “Kennedy Space Center”, é comum diretores de lançamento, diretores de teste e engenheiros terem suas gravatas cortadas bem rente ao pescoço. A tradição é emprestada da Força Aérea Americana.

Já o pipi do título do artigo se refere a uma superstição russa. Os astronautas têm o costume de urinarem na roda direita dianteira do ônibus de transferência – algo supostamente feito por Yuri Gagarin.

Leiam a matéria completa AQUI

1 Comentário »

  1. .

    e quando é uma mulher astronauta… tem que mijar na roda do ônibus também ???

    .

    Comentário por Geraldo Lopes — 2012/08/21 @ 10:16


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