Nesta semana o caso macabro de um menino de 2 anos que virou um boneco de vodu nas mãos do padastro e de suas duas ajudantes deixou todos boquiabertos.
O garoto – que está com quase 50 agulhas espalhadas pelo corpo – talvez tenha de conviver com várias delas pelo resto da vida. Os médicos avaliam que intervenções para a retirada dos objetos podem colocar em risco a vida da vítima.
A crueldade à qual o menino foi submetido desperta nossos “instintos mais primitivos”.
Curiosamente, também nesta semana o Hospital Souza Aguiar, no Rio, abriu uma exposição comemorativa de seu centenário que nos dá a oportunidade de estudar – até com uma certa frieza – o que pode ser feito ao padastro e às auxiliares.
A “Expo 100 – Uma Vida Salvando Vidas” é composta de antiguidades que incluem fotos, equipamentos e documentos que mostram a história do hospital e como a Medicina evoluiu durante o século.
No hall de entrada está o que nos interessa: um painel com objetos inusitados engolidos pelos pacientes e que foram atendidos pelo setor de “Otorrinolaringologia e Endoscopia Per-Oral”.
Entre os artefatos recorrentes – retirados da traquéia, laringe, esôfago, brônquios, ouvido e nariz – estão moedas, anéis, pregos, baterias de relógio, pedras, dentaduras, escudos de times, cordões e até escovas de dentes.
O caso mais bizarro é o de um pai que obrigou o próprio filho a engolir um miniescudo do Fluminense. Durante uma aposta feita com um amigo flamenguista, ficou combinado que o perdedor mandaria o escudo de seu time goela abaixo. Como o pai não teve coragem, pediu ao filho de 3 anos que cumprisse o combinado.
Entre a covardia do padastro baiano e a do pai fluminense, não pairam dúvidas: o padastro – devidamente acompanhado das comparsas – merece ser convidado para um passeio que começa na exposição do Souza Aguiar e se encaminha para o sertão.
Se o trio ainda não teve o prazer, conhecerá a imponência dos mandacarus baianos ou a incrível vista da Cachoeira da Fumaça.
Em questão de dias, no mínimo, o painel ganhará três novos objetos inusitados. Ou o hospital, mais três pacientes para agonizarem em seus corredores.
2009/12/18
AÇÃO E REAÇÃO
3 Comentários »
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gostei do seu blog. parabéns.
Comentário por agcc — 2009/12/18 @ 13:42
Terceirizar o cumprimento de uma aposta é o fim da picada!
Comentário por Ricardo Rezende — 2009/12/18 @ 20:34
deplorável …
bom post!
Comentário por evelyn — 2009/12/24 @ 21:40